quarta-feira, 30 de abril de 2008

Os 10 melhores da Europa

Em tempo. Fãs e profissionais elegeream a seleção da temporada 2007/2008 da Euroliga. Vale destacar que dos dez selecionados, nove estão jogando o Final Four este fim de semana, em Madrid. Entre eles o brasileiro Tiago Splitter, que já se firmou como um dos principais pivôs da Europa. Outros nomes também merecem atenção, como o grego Theo Papaloukas, eleito também entre os 50 melhores dos últimos 50 anos da competição. No dia 3, durante o Final Four, será escolhido o MVP da Euroliga.

Espero já ter convencido você de ver as partidas do fim de semana. A ESPN Internacional vai transmitir os três jogos ao vivo. Fique ligado:
Sexta, 2 de maio
12h55 - Montepaschi Siena x Maccabi Elite
16h30 - TAU Cerâmica x CSKA Moscow
Domingo, 4 de maio
16h - Final

Vale a pena conferir!

...e com a palavra, Alex Garcia

Talvez por conta da atmosfera criada em torno do Final Four, o site da Euroliga resolveu convocar o brasileiro Alex Garcia para escrever um blog durante as finais. Jogando pelo Maccabi Elite, uma das principais equipes da Europa, Alex conseguiu a proeza de alcançar as finais em sua primeira temporada, e é essa expectativa o principal assunto do seu último post.

"Eu estou bastante empolgado porque este é meu primeiro ano e eu já estou no Final Four. Alguns dos caras que já estiveram em outros Final Four, como Derrick Sharp, Tal Burstaein e Yotam Halperin, têm ajudado os novatos como eu a se preparar, contando-nos sobre os fãs, a atmosfera e a empolgação, mas nada como aterrisar em Madrid e ver com meus próprios olhos".
Alex Garcia não esconde a torcida para que o TAU Cerâmica do amigo Tiago Splitter vença o confronto com o CSKA Moscow. Seria fantástico ver uma final brasileira na Euroliga. Apesar de ter jogado pouco tempo nos últimos jogos, Alex tem se firmado cada vez mais na equipe israelense, e no blog ele destaca a sua principal qualidade, a defesa.
"Eu vi desde o princípio que todos queriam ter a bola, arremessar e marcar 30 pontos. Então eu decidi que iria encontrar uma maneira diferente de jogar bem. Eu sabia que se eu impedisse meu jogador de marcar, isto seria igualmente importante para vencer. Defesa é meu ponto forte. Eu gosto de defender, eu gosto de ajudar meus companheiros na defesa. Seja qual for o time que nós jogamos, eu quero marcar o melhor jogador deles e pará-lo. Este é meu trabalho e é isso que eu gosto de fazer".
Virei fã do Alex quando vi a seleção brasileira sub-21 jogando uma Copa América em Ribeirão Preto. Era 1998, se não me engano, e eles fizeram um jogo pau-a-pau contra a seleção universitária norte-americana. Entre os jogadores dos EUA estavam Tayshaun Prince, "o cara" na Kentucky University, e Jayson Williams, tremendo armador de Duke. Pois o jogo foi um belo duelo entre Alex Gacia e Jayson Williams, ambos na mocidade dos seus 18 anos. Uma pena que no fim o americano acabou levando a melhor e o Brasil acabou eliminado na semi-final. Mas para mim ficou a imagem desse jogador raçudo, defensor, mas plenamente capaz de colaborar ofensivamente. Sorte do Maccabi Elite.

Enquanto isso na Europa... o Final Four.

Sem dúvida, essa é a melhor época pra quem gosta de basquete. Após o March Madness do torneio universitário norte-americano chegam os playoffs da NBA. Como se não bastasse, nesse meio tempo ainda rola as finais da Euroliga de basquete.

Pensando nela, resolvi dar um tempo em NBA aqui no blog. Afinal de contas, não é todo dia que as quatro melhores equipes da Europa se reúnem em Madrid pra disputar um mata-mata em um única fim de semana. Não tem jogo de volta, não tem fator casa. Perdeu, perdeu. Talvez isso explique porque um pacote de ingressos com os três jogos esteja custando por volta de 900€ na capital espanhola.

Na primeira semi-final, italianos enfrentam israelenses no confronto entre Montepaschi Siena e Maccabi Elite. Enquanto o forte da equipe italiana é o conjunto, para o Maccabi o fator casa foi diferencial. Foi assim que conseguiram desbancar competidores do nível de Real Madrid e AXA FC Bracelona. Em Madrid, entretanto, essa característica não vai fazer muita diferença. O Maccabi também conta com o brasileiro Alex Garcia. Você pode usar essa desculpa para torcer para o Maccabi se quiser, mas já fica avisado que ele não tem passado mais de 15 mintuos em quadra nos últimos jogos.

Do outro lado, a meu ver, está a futura equipe campeã da Euroliga. Puro chute, claro. Mas se isso aqui é blog, por que eu não posso dar uns palpites? Tanto Tau Cerâmica quanto CSKA Moscow estiveram nas últimas edições do Final Four portanto já têm alguma experiência. Do lado do Tau Cerâmica está Tiago Splitter, cheio de moral, único da equipe espanhola nomeado para a seleção da Euroliga. O CSKA, campeão dois anos atrás, conquistou de vez meu favoritismo depois de virar a série em 2 x 1 contra o Olympiakos. Além do mais sou fã do Trajan Langdon, um dos melhores arremessadores do basquete europeu. Acrescenta aí o grego Papaloukas e o lituano Ramunas Siskauskas e temos o campeão europeu da temporada 2007/08.

Um belo chute, convenhamos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Tempo para Jorge Garbajosa

No post anterior falei do blog de Mark Cuban, presidente dos Dallas Mavericks. Destaquei o fato do blog mostrar o universo da NBA do ponto de vista de um presidente da equipe ou um general manager. Agora é a vez de "ler" a liga profissional norte-americana do ponto de vista de um atleta. Aliás, mais que isso. Jorge Garbajosa não é somente um atleta, mas um rookie e estrangeiro em quadras gringas.

Atualmente, o jogador campeão mundial pela Espanha recupera-se de uma grave lesão no tornozelo e, pelo visto, aproveita seu tempo livre para escrever a coluna semanal Tiempo Muerto para o jornal espanhol El País.

O blog não é nenhuma pérola reveladora sobre a NBA, mas tem algumas observações curiosas. Em época de playoff, Garbajosa destaca, por exemplo, o frenesi midiático que envolve esse período do ano. Coberturas em tempo real, análises por especialistas, ex-jogadores, técnicos... cada minúcia revelada na televisão e no rádio. Isso sem falar no clima tenso das partidas, o comportamento ativo das torcidas e todo o ambiente extraordinário que envolve as séries.

A prepação dos jogadores também merece destaque no texto do espanhol.

"Nota-se o ambiente dos playoffs. Normalmente, viaja-se no dia anterior. No entanto, nós chegamos sexta-feira em Orlando para nos prepararmos para o partido que jogamos ontem (domingo 21/04) contra os Magic. Se já é habitual que nos passem dados da equipe rival, agora os pormenores muito mais exaustivos. Nos descrevem todos os movimentos de cada jogador, as jogadas da equipe, os tantos porcento de vezes que executam esta ou aquela ação e a eficácia de cada uma delas. Contamos com três pessoas, scoutings, dedicadas única e exclusivamente a esse serviço".
Ontem, a coluna de Garbajosa saiu com um tom um pouco pessimista. O título já diz tudo: Al borde del precipicio. Claro que o assunto não poderia ser outro senão a situação complicada que se encontrava seu Raptors diante da série contra o Orlando Magic, assim como o Denver Nuggets diante dos Lakers e uma certa decepção ante a incapacidade dos Phoenix Suns de fazer frente aos Spurs de Tim Duncan, Manu Ginobili e companhia.

Premonição ou mera constatação de uma inevitável realidade, o fato é que ontem tanto Raptors quanto os Nuggets encerraram sua temporada eliminados dos playoffs. Os Phoenix Suns ainda lutam contra a maldição de Garbajosa. Que Leandrinho tenha mais sorte que Nenê e nosso colunista espanhol.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

A voz (e o blog) dos Mavericks

Não sou leitor assíduo, mas de tempos em tempos gosto de visitar o blog de Mark Cuban, que além de presidente do Dallas Mavericks desde 2000, também é CEO de uma empresa de tecnologia, bilionário e um falastrão que adora por lenha em qualquer fogueira que esteja queimando.

Nada como ter muito dinheiro e um blog para poder falar o que quiser, sobre quem quiser e quando quiser. Além de comentar sobre basquete, é claro. Para nós, fãs distantes da NBA, o blog vale como a leitura de um ponto de vista curioso e não muito contemplado pela nossa mídia: o ponto de vista dos presidentes e general-managers. Aqueles que pouco aparecem, mas que mandam prender e mandam soltar dentro da NBA.

Não é sempre que você lê o presidente de alguma franquia da NBA comprar briga com jornalistas de renome (como Bill O'Reilly, da FOX), torcer fanaticamente pelo Dallas, criticar árbitros e até mesmo explicar-se porque diabos vendeu o MVP Steve Nash. Aliás, tire um tempinho para ler este post e entender um pouco de como as coisas funcionam do lado de trás do palco. É dito que ele resonde cerca de mil e-mails de fãs/leitores por dia, portanto fique à vontade para dar seu palpite sobre o blog.

Mark Cuban é tido como polêmico, mas tem muito crédito entre os fãs do Dallas Mavericks. Comprou o time em 2000 quando ele não valia nada e na temporada seguinte levou a equipe aos playoffs e em 2006 chegaram as Finais contra o Miami Heat. Cuban é uma dessas figuras divertidas que nós gostamos de levar a sério. E eu vou seguir o blog com mais atenção, só pra ver se ele escreve uma ou duas linhas sobre o Chris Paul.

Fiba cada vez mais global

Ela já é "international" por definição, porém agora a International Basketball Federation parece querer ir além e tornar-se cada vez mais "global".

Afinal de contas, internacional no sentido de representar e agregar clubes (e nações) de todo o mundo ela já é desde 1932 quando foi fundada. O conceito de global que eu cito aqui refere-se à idéia de compartilhar e envolver esses mesmos clubes em escala mundial. Tais clubes são a parte mínima que forma essa intituição maior, a tal Fiba. Apesar da sua importância para o todo, os clubes há muito tempo eram pouco priorizados pela entidade se comparado às seleções, seus torneios mundiais e Olímpicos.

No sábado passado, entretanto, o alto comitê da Fiba reunido em Pequim elaborou uma série de medidas e mudanças nas regras da modalidade, entre elas o aumento da distância da linha de três ponto de 6,25m para 6,75m (mais próxima da linha da NBA). As mudanças nas regras, segundo o comunicado da Fiba, é "um esforço para a longo prazo unificar todas as regras existentes e ter, no futuro, somente uma regra geral para todo o planeta".

O decisão mais relevante, a meu ver, é a idéia da criação de um campeonato mundial de clubes. Ela segue a mesma linha "global" da entidade que recentemente criou os torneios continentais e regionais (por aqui a Liga das Américas, vencida pelo Penãrol e Liga Sulamericana, que será definida entre Flamengo e Regatas Corrientes).

Na NBA, anos-luz à frente da Fiba na maioria dos assuntos, este conceito "global" começou com a chegada do velinho David Stern, em 1984. Em seu mandato a liga norte-americana passou a ser transmitida para cada vez mais países até tornar-se uma febre mundial. Promoveu-se partidas na Europa, México e China. Duas equipes do Canadá foram incorporadas e, depois de Barcelona-92, uma legião de estrangeiros ingressou massivamente na NBA, tornando a Liga uma verdadeira torre de babel do basquete.

A Fiba quer chegar lá e tornar o planeta uma única bola de basquetebol. Começou tarde, é verdade, mas ainda há tempo.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Além de Phoenix Suns x San Antonio Spurs

Concordo com todos os jornalistas, especialistas, ex-jogadores e corneteiros de plantão. A série entre Spurs e Suns está sensacional. O nosso quiçá-futuro texano Tiago Spliter até falou em entrevista ao Rebote que a primeira partida da série foi um dos melhores jogos que ele viu nos últimos tempos.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas eu não me dou por satisfeito. Gostaria de ver também Varejão, LeBrown James e Cia jogando contra os Wizards. Queria muito mesmo ver os dois principais candidatos a MVP, Kobe Bryant e Chris Paul, fazendo chover nos playoffs. Quero ver se os Celtics fazem valer a melhor campanha da temorada regular e conseguem chegar nas Finais. E, infelizmente, a ESPN não tem dado muita chance para ver algo além do confronto entre Arizona e Texas...

Enfim, quero ir além de Suns x Spurs. Não está mal assistir esta série, que poderia bem ser a final da conferência, mas Playoffs é mais que isso. Pensando nos leitores e fãs de basquete, deixo a dica do site Rojadirecta. Na verdade ele oferece um serviço que existe em muitos outros sites, mas este é o meu predileto. O Rojadirecta te permite assistir praticamente TODOS os jogos dos playoffs pela internet.

Eu não sou nenhuma especialista do assunto, mas pelo que eu entendi funciona assim: por meio de um software (também oferecido na página) você pode assisitir os canais que oferecem seu conteúdo também na internet. E como muitos deles transmitem a NBA, você tem uma bela variedade de opções. O ponto negativo é que as vezes você acaba vendo a partida com uma narração em chinês, mas veja pelo lado bom, pelo menos você pode ir treinando o ouvido para as Olimpíadas...

Ah, provavelmente esse tipo de serviço deva ser ilegal, portanto, se alguém perguntar, eu não disse nada.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Por fim, os playoffs

Eu tenho que confessar. Muito da minha birra e teimosia em não falar de NBA aqui nesse blog se deve à extensa, interminável e insuportável temporada regular.

Não sei de quem eu tenho mais pena, se do telespectador/torcedor que tem que assisitr patidas que não valem lá muita coisa, ou os próprios jogadores, que têm que jogar 3 ou 4 vezes por semana, dentro e fora de casa, nada mais nada menos de 82 partidas ao longo de seis meses. Não é um pouco demais?

Enfim, assim são as regras e elas já estão aí há muito tempo. O fato é que este fim de semana a NBA ganha um expectador a mais entre os seus milhões (?) de fiéis. Eu adoro o espírito dos playoffs e a maneira como cada partida tem seu valor e é disputada como se fosse ela própria a finalíssima. Já virou clichê essa frase, mas não tem jeito, é aquela época do ano em que se separam os homens dos meninos. E nós adoramos essa época.

E parece que cada série, cada confronto entre duas equipes tem sua própria história. Os Celtics tem a melhor campanha, mas conseguirá chegar até as finais? E se chegar, conseguirá bater o melhor do wild West? Kobe Bryant está inparável, e os Lakers entraram nos eixos justamente no momento em que mais precisavam. Nenê e os Nuggets são páreos para a máquina de Phil Jackson funcionando ao máximo? Leandrinho e os Suns mais uma vez estão entre os favoritos, mas já é mais que hora de ganhar algo além de respeito. Varejão e a nossa torcida por LeBrown James. Por aí vai...

Sábado a noite começa a NBA. E cá entre nós, se você não chegou até aqui, por que diabos jogou 82 partidas?

terça-feira, 8 de abril de 2008

Obrigado NET...

...por arruinar a minha expectativa para o Final Four 2008.

Eu adoraria chegar aqui hoje, um dia depois da vitória do Kansas Jayhawks sobre o Memphis Tigers, e comentar como foi o jogo, quem foi o destaque da partida, dar um resumo do torneio... mas não vai rolar. Durante todo o fim de semana o sinal da ESPN esteve ruim com imagem e áudio cortados.

Desde sábado, quando rolou as semi-finais do Final Four, ligo para a Central de Atendimento e a resposta é a mesma: uma voz eletrônica e impessoal afirma que "há problemas de sinal em sua região mas que logo serão corrigidos", ou algo do tipo. Logo serão corrigidos é o caralho. Hoje, terça-feira, a má qualidade do sinal ainda persiste.

O jogo, soube por um amigo e pelos veículos gringos na internet, foi excepcional. Na verdade, correspondeu ao esperado, visto que pela primeira vez na história todos os cabeças-de-chave chegaram entre os quatro melhores. O baile foi curto para as cinderelas este ano.

Arremesso decisivo, prorrogação, enterradas, teve de tudo na finalíssima. Kansas levou o título 20 anos depois de sua última conquista. Eu não vi nada disso. Me sinto um panaca. Pago (e caro) por um serviço que me deixa na mão quando eu mais preciso dele. Entendo que problemas no sinal podem acontecer, mas já faz quase uma semana que o sinal da ESPN está um lixo.

Duro é ter que aguentar aquela propagando tosca do russo dizendo que o mundo é dos nets... o dia que o mundo for dos nets eu fujo pra Marte.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A única equipe capaz de bater o Dream Team

Se há um mito no basquete mundial, é o de que o Dream Team de 1992 foi a melhor equipe de todos o tempos. No primeiro ano que foi permitida a entrada de jogadores profissionais na disputa do basquete nas Olimpíadas, os Estados Unidos chegaram com os dois pés na porta e montaram uma equipe histórica. Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charles Barkley, David Robinson, só pra citar alguns nomes.

Naquele ano, os EUA levaram a medalha de ouro com facilidade, encantando o mundo com graça e superioridade. Uma única equipe, entretanto, seria capaz de jogar de igual para igual com as lendas-vivas. Seria, não fosse a guerra, o nacionalismo e a fragmentação de seu país e seu povo.

Em 1987, a ainda Iugoslávia contava com uma das mais talentosas gerações de atletas da história do basquete. Toni Kukoc, Vlade Divac, Dino Radja, Sasha Djordjevic, entre outros. Seu ponto alto foi a conquista do Campeonato Mundial Junior daquele ano, sobre os próprios Estados Unidos de Larry Johnson, Gary Payton, Stacy Augmon, etc.

Veio a guerra da Iugoslávia, separando os croatas Toni Kukoc e Dino Radja dos sérvios Vlade Divac e Sasha Djordjevic. A equipe nunca mais foi a mesma, perdeu a força, o talento e a esperança de ser parte da história. No esporte, a guerra privou uma geração e o público de assistir a uma equipe promissora em seu auge (a equipe Olímpica da Iugoslávia contaria também com a lenda Drazen Petrovic). Em seu país, a guerra matou, mutilou, desabrigou famílias e plantou ódio entre um povo.

Que a guerra é cruel, isso não é novidade nenhuma. No entanto, quando olhamos para seus personagens e a maneira que que ela afeta essas pessoas, conseguimos avaliar suas consequências de uma forma mais nítida, mais pessoal.

Este é o link de uma matéria Prisioners of War, da Sports Illustrated de junho de 1996. No texto, o repórter Alexander Wolff conta a história de uma geração perdida e vai além: ele narra como cada um desses ex-companheiros, então adolescentes e grandes amigos, reagiram àquela situação. De uma hora para outra, seus ex-colegas de equipe eram inimigos, e de volta a seus novos países, seu povo esperava um comportamento à altura.