quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O que os jogadores da NBA fazem em seu tempo livre

Você alguma vez já deve ter se perguntado o que os atletas da NBA fazem quando não estão em quadra. Pois bem, sinto em informá-lo mas por decepcionante que isso pareça, eles não fazem lá muita coisa. É mais ou menos como a gente, vai na padaria, dá comida pro cachorro, vê futebol no domingo... só que com mais dinheiro, claro.

Mas alguns não se limitam apenas a essa vidinha ordinária e fazem algo realmente emocionante em seus momentos de descanso. Tomemos como exemplo Chris Kaman, um polonês que joga nos Clippers. O cara foi além dessa rotina entediante e além de soltar fogos de artifício irresponsavelmente no quintal de casa, o pivô também gosta de passar o tempo com os amigos no quintal de sua residência, na atividade corriqueira de disparar rifles do exército contra carros velhos.

Dá pra notar o prazer quase infantil do troglodita em disparar um trabuco daqueles contra o carro. Esse é o passatempo de Chris Kaman. O que estaria fazendo Dennis Rodman numa hora dessas?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

NBA Finals: LA Lakers x Orlando Magic
Algo que você ainda não viu sobre esse duelo

Já que os dois times chegaram na final e tudo que podia ser dito sobre as duas equipes já foi dito, resta apenas um videozinho para refrescar a memória dos que vêem Dwight Howard como uma muralha intransponível.

Eu não sou uma cara muito velho, mas tenho idade suficiente para me lembrar de Kobe Bryant entrando na Liga aos 17 anos adicionando um espírito explosivo em Los Angeles. Mas isso é passado. Hoje Kobe é quase um senhor, um veterano na NBA que não precisa mais provar nada para ninguém (embora um anel sem a ajuda de O'Neal não seria de todo ruim...).

Tão veterano que já está batizando jogadores pela liga afora. Nesse vídeo, Kobe "il Padrino" Bryant retoma suas raízes italianas e batiza o grandalhão Dwight Howard, ainda um calouro inocente que não sabia bem onde ficar no garrafão. Se você ainda não imagina do que eu estou falando, dê uma olhada no link.

CortaLuz Cinema:
Kobe Doin' Work (2009), de Spike Lee

O documentário se chama Kobe Doin Work, mas bem que podia se chamar Spike Lee e Kobe Bryant te convidam para assistir da primeira fila um jogo na carreira do melhor jogador de basquete da atualidade. Tudo bem, o "melhor jogador de basquete da atualidade" fica por minha conta, mas o resto é bem verdade.

O equivalente novaiorquino de Jack Nicholson em Los Angeles, Spike Lee é fã de basquete e, claro, dos Knicks. Isso não impediu o diretor de Malcom X, Faça a coisa certa e He got game (esse com Ray Allen) de gravar um documentário no maior estilo behind the scenes com o astro dos Lakers.

O próprio Spike Lee explica no início do filme como as coisas funcionaram. Foram 30 cameras e um microfone no número 24 durante toda uma partida, desde a chegada ao Staples Center até o papo de vestiário após o jogo. O confronto escolhido é contra o San Antonio Spurs, um embate dos melhores que existe na conferência oeste.

Até aí o filme tinha tudo para ser meio chatinho, como é Zidane, un portrait du 21e siècle, de Douglas Gordon e Philippe Parreno, em que as câmeras ficam toda a partida focando o craque francês. Mas Spike Lee dá dinâmica na coisa, com montagens precisas e, principalmente, com as conversas de Kobe com os colegas de time. Como se você mesmo tivesse ali, entre ele e o Pau Gasol esperando o rebote do Tim Duncan, Aliás, Kobe não pára de falar um segundo, talvez numa tentativa de parecer o líder da equipe na frente das câmeras.

Mas o trunfo do filme está mesmo no fato de que depois de tudo gravado e editado, convidaram o próprio Kobe Bryant para comentar o jogo. Daí saem as informações mais interessantes de como o jogador se comporta em quadra, o que ele analisa o jogo, comentários sobre companheiros e adversários, e por aí vai. Melhor que isso, a data escolhida para os comentários foi o dia 2 de fevereiro de 2008, logo após o cara quase desmoronar o Madison Square Garden com 61 pontos diante dos Knicks, sob os olhos do diretor. Imagine o bom humor e a disposição de Kobe na hora de fazer os comentários...

O documentário foi exibido pela ESPN gringa em alta definição, por isso é um arquivo de mais de 2 gB e talvez por isso eu ainda não tenha achado as legendas em português, espanhol ou mesmo inglês. Ainda assim, vale a pena assistir o filme. Ah, o Lakers ganhou o jogo, mas isso é o que menos importa.

***
Download:
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terça-feira, 5 de maio de 2009

Jordan x Kobe

Esse assunto dá pano pra manga.
Mas dessa vez a discussão é interessante. Basicamente o que o vídeo aí embaixo defende é como as recentes mudanças nas regras da defesa da NBA dificultaram a vida do próximo-Michael-Jordan-da-vez, Kobe Bryant. O "estudo de caso" abarca as finais do ano passado contra os Celtics, mas bem que poderia ser esse duelo contra Shane Battier, dos Rockets.

Pobre Kobe. De fato o cara é bom, mas não tem do seu lado metade a qualidade dos jogadores que tinha o Jordan. E olha que eu acho que o Pau Gasol manda bem, mas de resto, tá bem abaixo dos times do Chicago Bulls. Mas isso é opiniao minha, altamente influenciada pelo primeiro jogo da série Lakers x Rockets.

No vídeo sim, o autor argumenta, defende sua posição e embasa sua opinião com exemplos de jogadas. Mais didático impossível. A crítica vai principalmente à flexibilização das regras de defesa da NBA, que são mais tolerantes com o floating (a cobertura da defesa, como quiserem) e o double team. No caso do Kobe X Celtics, triple team ou mais.

Depois o blog Jones on the NBA ainda iria mais longe, mostrando lances das finais do Jordan e explicitando as diferenças entre a defesa dos Celtics contra Kobe e as defesas dos adversários contra o MJ. Claro que tem aquela choradeira de defesa violenta, dirty players, etc e tal. Mas isso o Jordan também enfrentou, apanhou no começo mas depois passou por cima e deu no que deu. Vide o próprio Boston Celtics ou os bad boys de Detroit.

E aí, será que o cara tem razão?

CortaLuz Cinema:
Hoop Dreams (1994)

Um dos melhores documentários sobre basquete já realizados. Digo "um dos" porque infelizmente não conheço muitos que não sejam aqueles mixtapes de astros da NBA (que também são muito bons... um dia posto alguns aqui). No Brasil o filme ganhou o nome de Basquetebol Blues. Quando vocês assistirem o filme, vão ver que não deixa de ser bastante apropriado.

Enfim, Hoop Dreams foi feito em 1994 e acompanha a trajetória de dois garotos ainda na idade de colégio, William Gates e Arthur Agee, moradores da periferia de Chicago. O sonho deles, claro, é ser um astro da NBA. Mais que crianças com um sonho, os dois são apontados como duas jovens promessas do basquete da região.

O grande feito do diretor do filme Steve James foi acompanhar a vida de Gates e Agee durante nada menos que cinco anos e, literalmente, "ver no que vai dar". Nesse período de tempo a gente vê os altos e baixos de um sonho que, cá entre nós, não vai ser realizado. Ponto. E já conto essa parte da história desde já porque se você quer ver um filme com final feliz, não, essa história não acaba no Draft da NBA. Pelo contrário.

Na trajetória de vida desses garotos existem muito mais coisas acontecendo além de basquete. O basquete, inclusive, é apenas o tal pano de fundo do filme. O roteiro aí seria o mesmo fosse um jogador de futebol americano ou um boleiro brasileiro fazendo peneiras no grandes clubes. O que vale neste documentário é que ao longo dos 170 minutos de filme o destino os dois garotos vai se distanciando, muito mais por conta dos percalços fora de quadra, diga-se.

Hops Dreams dá uma boa idéia pra gente dos tantos talentos que ficam no caminho pra que LeBron James, Kobe Bryant e cia cheguem lá. E que esse "chegar lá" definitivamente não tem a ver apenas com meter bolinha na cesta.

***

Hoops Dreams (1994)
Tamanho: 1.700 Mb (em 18 partes de 100 mb no Rapidshare)
Duração: 170 minutos
Legendas: inglês

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sábado, 28 de março de 2009

Um vídeozinho do assunto

Vídeo da época falando da partida entre Bird e Magic, inclusive com declarações dos jogadores de Michigan State.

Há 30 anos, um jogo mudou o basquete universitário

Eu não quero parecer monotemático, mas estamos em março e essa é a época de falar de basquete universitário. Principalmente porque no último dia 27 de março, celebrou-se 30 anos de uma partida que mudaria para sempre a modalidade nos EUA e apresentaria a toda uma nação dois atletas que ao longo da década de 80 protagonizariam uma das maiores rivalidades da NBA.

Quando Larry Bird, de Indiana Satate, encontrou Earvin "Magic" Johnson, de Michigan State na final do torneio da NCAA, pouco se sabia sobre esses dois jogadores. Vale lembrar que aquela não era a época de ESPN, coberturas ao vivo, notícias minuto-a-minuto e informações à distância de um clic na internet. Fora de suas regiões, Bird e Magic eram conhecidos somente por boatos, algumas linhas de jornais e o boca-a-boca que logo criou uma aura de expectativa e despertou a atenção do país todo.

O basquete universitária ainda não era uma instituição norte-americana como nos dias de hoje e as partidas raramente eram transmitidas em rede nacional. Contudo, a notícia de uma equipe até o momento invicta (33-0) e liderada por este talentoso e preciso Larry Bird iria enfrentar Michigan State de um tal armador de dois metros de altura, habilidoso e cujo apelido era "Magic" se espalhou pelo país. Muito se falava, mas pouco se sabia de fato sobre os dois jogadores, visto que o basquete universitário ainda era um esporte relegado a segundo plano na mídia da época. Conta-se inclusive a história de que algumas pessoas nos EUA levaram um susto quando viram na televisão que o tal Larry Bird, cestinha que comandou o time rumo uma temporada invicta era branco.

Tampouco os dois times se conheciam. Os técnicos não faziam gravações de jogos adversários, não enviavam olheiros para o outro lado do país e, assim como resto dos EUA, foram apresentados um ao outro no momento de entrar em quadra.

E em quadra quem se deu melhor foi o jogo alegre e espontâneo de Magic sobre uma noite infeliz de Bird. Os 19 pontos e 13 rebotes da futura lenda do Boston Celtics não foram suficientes para os 24 pontos e 7 rebotes do jogador que também faria história no Los Angeles Lakers. O Michigan State liderado pelo negro de dois metros e sorriso largo e fácil impôs a única derrota de Indiana State no ano, justamente na decisão da competição nacional.

Mais que uma zebra, a partida foi um divisor de águas. 35% dos televisores norte-americanos ligados estava vendo aquele jogo, a maior média de audiência até hoje em um jogo de basquete univeristário. A popularidade da modalidade disparou depois deste ano e o direitos de transmissão que valiam "míseros" US$ 5,2 milhões tornaram-se um contrato de US$ 6 bilhões por onze anos com a rede CBS. E março deixou de ser apenas mais um mês no calendário para ganhar um status de loucura e paixão no basquete dos EUA.

quarta-feira, 25 de março de 2009

As escolhas de Obama

Nessa época, qualquer pessoa que goste de basquete nos EUA participa de um bolão pra escolher os times que avançam no torneio da NCAA, bem parecidos com aqueles que a gente faz na Copa do Mundo. E pra ter uma idéia de como essa competição é prestigiada lá nos EUA, a ESPN armou uma "audiência" com o homem da vez Barak Obama uns dias antes da competição. Adivinha qual foi o assunto...



O presidente dos EUA tem fama de basqueteiro, batia uma bola no time da escola quando era moleque e parece saber do que está falando ali nos palpites. No fim das contas ele escolhe North Carolina para ser campeão, e o técnico de Duke, Mike Krzyzewsky, respondeu atravessado para um jornalista, dizendo pra ele se preocupar mais com a economia que com basquete universitário. Vida dura desse Obama.

March Madness retomando o blog

Isso aí, vamos tentar ressuscitar este blog no embalo do torneio de basquete universitário da NCAA. Os 64 times já estão reduzidos a apenas 16, e o site oficial da NCAA tem mostrado todos os jogos em http://mmod.ncaa.com. Os jogos acontecem no período da tarde aqui no Brasil. É tudo de graça. Não precisa nem de registro, 100% free.