quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

O caminho das pedras do Brasil

Saíram os grupos do pré-olímpico de basquete que acontece entre o dia 14 e 20 de julho, na Grécia. O Brasil caiu no grupo A, que também terá Grécia e Líbano. Das três seleções, duas passam para a segunda fase da competição. O pré-Olímpico definirá as últimas três seleções que vão para Pequim.
Aí vão todos os grupos:

Grupo A
Brasil, Grécia e Líbano

Grupo B
Cabo Verde, Alemanha e Nova Zelândia
Grupo C
Canadá, Korea e Eslovênia
Grupo D

Camarões, Croácia e Porto Rico

Analisando as chaves, tudo ficou muito bem equilibrado. Má sorte que o Brasil caiu no grupo do anfitrião, a Grécia, mas por outro lado joga contra dos donos-da-casa só na última rodada, inclusive depois do confronto entre gregos e libaneses. Esse vai será o jogo mais importante da primeira fase e, se tudo der certo, valerá a primeira colocação no grupo.

Outro ponto importante serão os confrontos da segunda-fase. Virão, segundo a tabela publicada no site da FIBA, do Grupo B. Cá entre nós, apesar do Dirk Nowitzky, prefiro ver o Brasil enfrentar Alemanha ou Nova Zelândia nas quartas-de-final que uma equipe balcânica como Eslovênia e Croácia. O Brasil nunca se deu muito bem com o jogo cadenciado, lento e preciso dessa escola ex-iugoslava.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Corra enquanto é tempo!

Acabou de chegar no meu e-mail. Pelo segundo ano consecutivo o site NCAA Sports vai passar os jogos do torneio da NCAA ao vivo, pela internet. O site disponibiliza ainda uma entrada "vip" para os primeiros que se cadastrarem. Isso quer dizer, os usuários vip terão prioridade na fila para assitir as partidas, o que implica menos tempo de espera. Portanto, não perca tempo e faça seu cadastro aqui.

O basquete universitário norte-americano é, particularmente, um dos meus prediletos, e o torneio da NCAA é o momento mais importante da temporada. Em março, quando começar o torneio, escreverei um pouco mais a respeito.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

No lugar certo. Na hora certa.

Depois de três anos alterando altos e baixos, na equipe do DKX Joventut, Marcelinhio Huertas parece ter encontrado seu melhor basquete depois de mudar para o País Basco, onde defende o iubertina Bilbao Basket.


Nas primeiras três temporadas na cidade catalã de Badalona, Huertas teve média de pouco mais de 6 pontos por jogo. Eram poucas as partidas que começava como titular e os minutos em quadra minguavam. Em Bilbao as coisas mudaram radicalmente, e o brasileiro é o cestinha da equipe revelação do campeonato. Sua média é superior à 14 pontos, a oitava melhor na ACB, além de ter começado todas as 18 partidas da Liga ACB como titular.

Dirigida por Txus Vidorreta, a equipe do iubertina Bilbao Basket surpreende a todos na segunda colocação da Liga Espanhola, apenas uma vitória atrás do gigante Real Madrid e a frente dos tradicionais Barcelona e TAU Ceramica.

A equipe de Marcelinho tem por característica uma intensa rotatividade de seus jogadores em quadra. Para se ter uma idéia, dez atletas da equipe têm médias entre 12 e 18 minutos por jogo. Marcelinho é um dos dois únicos atletas do plantel que desfruta de 18 minutos em quadra. Levando a matemática das estatísitcas ao extremo, Marcelinho marca 14 pontos em 18 minutos, ou seja, 0,7 pontos por minuto. Nada mal para um armador clássico, baixo e que tem por responsabilidade fazer com que uma equipe em constante rotação jogue no mesmo ritmo.

A campaha é surpreendentemente boa, mas o primeiro teste de verdade virá em Fevereiro. É quando se dispita a Copa del Rey, um torneio mata-mata que reúne as 8 melhores equipes da primeira fase da Liga. Em um fim-de-semana o iubertina Bilbao Basket estará diante dos grandes TAU Ceramica, Real Madrid, Unicaja, AXA Barcelona, entre outros. Vale lembrar que apesar de invicta em casa, o time de Marcelinho caiu diante de Real Madrid e Barcelona e se um dia os bascos quiserem ser uma equipe grande, precisam vencer os grandes.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Nem um nem outro

Ao contrário do que foi dito no post anterior e no jornal Marca, nem Moncho López nem Manel Comas irão dirigir a seleção brasileira no pré-olímpico de Atenas. A bomba caiu na mão do também espanhol Jose Manuel Moncho Monsalve.

Não se espante, leitor, se você nunca ouviu desse nome na sua vida. Enquanto os dois técnicos citados pelo jornal espanhol tinham no currículo títulos expressivos ou aparições marcantes à frente da seleção espanhola, o Moncho que sobrou pro Brasil tem no seu glorioso histórico passagens pela inexpressiva seleção da Suiça e pela Republica Dominicana.

A sensação é de fim de feira. Desesperado por um técnico, levamos para Atenas o que sobrou dentre tantas e melhores opções. Segundo a CBB era uma lista de 120 nomes, e escolheram justamente o ex-técnico da seleção sub-21 do Marrocos para, em menos de um mês, colocar em quadra uma equipe capaz de superar as seleções de Alemanha, Grécia, Croácia, Eslovênia e Porto Rico, para citar as mais fortes. Lembrando que restam apenas três vagas para Pequim-2008.

Mas pensemos positivo. O técnico espanhol disse em entrevista (bem meia-boca, diga-se de passagem) ao site da CBB que conhece os jogadores brasileiros. De fato, na Espanha são vários brazucas, entre eles Tiago Splitter e Marcelinho Huertas. Varejão também teve passagem por terras catalãs, e outros brasileiros na Europa podem ser vistos atuando pela Euroliga. Ele reiterou a necessidade de trabalhar a ataque meia-quadra, cinco-contra-cinco, um aspecto que de fato deixamos muito a desejar. Outra vantagem seria o idioma, um técnico espanhol será mais fácil de se comprender que um sérvio, por exemplo.

De qualquer modo, a escolha do ex-técnico da seleção da Tunísia para dirigir a seleção brasileira na sua última chance de escapar à triste marca de 12 anos sem participar de uma Olimpíada não foi das mais felizes. A CBB conseguiu tirar o técnico da função de cartola da Federação Espanhola para colocá-lo no banco da equipe mais importante que já dirigiu. Por incrível que pareça, aos 63 anos de idade, o quase-aposentado Moncho Monsalve atinge com o Brasil o auge da sua carreira.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Enquanto isso na Espanha...


O jornal Marca, principal jornal esportivo da Espanha, deu uma nota curtinha, mas interessante pro Brasil. Dois renomados técnicos espanhóis, Moncho López (esquerda) e Manel Comas (direita), foram cogitados para dirigir a seleção brasileira no pré-olímpico de Atenas. A matéria não entra em mais detalhes, mas cria expectativa para o anúncio da CBB.


Moncho López y Manel Comas são sondados para treinar o Brasil

Moncho López, bronze com a Espanha no Europeu da Suécia de 2003, e Manel Comas, uma das lendas do basquete espanhol, encabeçam a lista de candidatos a dirigir o Brasil, que disputará o próximo pré-olímpico por um lugar em Pequim 2008.

Ambos técnicos foram sondados para substituir Mariano de Pablos, no MMT Estudiantes, mas no final foi Perasovic que ganhou a disputa pelo banco da equipe do Estudiantes.

No caso de treinar a seleção canarinha os técnicos espanhóis treinaram jugadores do nível de Nene Hilario, Tiago Splitter, Anderson Varejão, Leandrinho Barbosa e Marcelinho Huertas.

Resolução de Ano-Novo

Prometo que em 2008 vou levar esse blog mais a sério.